sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Tenho corrido - na verdade corro e ando - 5 KM, na pampulha.

Um lugar muito aprazível, sem muitos carros, com muito verde, além da lagoa em si - tirando o mau cheiro das capivaras.

Chego lá, fumo um cigarro, alongo e começo o percurso.

Engraçado é cara das pessoas ao me verem fumando e alongando a panturrilha - o alongamento que mais preciso caprichar. Tem-se a impressão de que ao resolver praticar qualquer atividade física é preciso abandonar o cigarro. Porra!!! Não posso ser um desportista fumante???

Que mal faço em tomar uma água de côco e fumar um cigarro? Estou num lugar público, e nesses locais ainda se pode fumar.

Afinal de contas, comecei a correr por causa do cigarro mesmo. Queria testar o meu pulmão e também dar uma "secada"...

Mas enfim, o esporte mesmo - o corredor profissional, que quer competir - precisa de muita dedicação.
Meu recorde de pique, é 1 km, não que eu não corra mais do isso, mas estou falando de um único pique.

Interessante como o vida que levamos influência no esporte.

Esse pique, que não sei quando será repetido, aconteceu, digamos, na CNTP (quem lembra disso da química?). No caso, a minha CNTP foi composta por vários elementos e não só temperatura e pressão. Dormi muito na véspera, alimetei-me bem - na véspera e antes da corrida - e fumei pouco, principalmente na noite anterior.

Mas está bom. Qualquer hora consigo repetir o feito. É só repetir a CNTP.

O que importa é fazer alguma coisa...

E quanto aos que olham torto por eu fumar alongando, "fodas".

Qualquer hora, para chocar - e também manter o nível de nicotina - vou fumar um cigarro aos 2,5 Km, o meio da caminho.

p.s: conheço muito não-fumante que não consegue "andar e correr" 5 Km.