segunda-feira, 4 de maio de 2009

ALICI RIZZOLI

Não sei se por causa do frio, mas o povo, nos três países que fui, come muito. A gente vai no ritmo, mas as roupas avisam... Mas vamos pular essa parte.

As melhores comidas foram na Itália. Depois Portugal(destaque para as feitas em casa). O curto tempo que ficamos na Espanha não daria para conhecer tanta coisa.

A comida na casa da Paola é excelente! Dona Lucia dá "show de bola" na cozinha, e sozinha. Chegamos na casa dos Riva no meio da tarde de domingo. Os pais já tinham almoçado. Dona Lucia nos esperava com a panela de água quente para cozinhar os ravioles. Mas primeiro a entrada: queijo parmesão (27 meses de maturação), alici, presunto cru, pão, conserva de alcachofras e mais coisas que não lembro agora. E vinho. Depois veio o primeiro prato: Raviole com molho de salvia. Depois carne de vitelo com um legume. Tudo bom demais. E dá-lhe vinho!

Esse alici da entrada é a anchova no molho de azeite extra-virgem ou extra-virgem com molho picante. Enlatado, tipo as sardinhas. Maravilhos. Trouxe algumas latas escondidas na mala. As minhas passaram na alfândega, as do Afonso não, o cara abriu todas e inutilizou na frente dele. (Ele deve ter entrado em pânico, porque junto foi mais de um quilo de parmesão, o de 27 meses).

Esse alici é bom com praticamente tudo. No pão (na Espanha vendem uns canapés com alici e uma rodela de tomate, ótimo). Na massa (cebolas fritas no azeite e uma lata em 250g de massa). E, claro, na pizza (só ele de sabor forte, o outro ingrediente tem que ser leve). Ainda tem as saladas, ( a caesar salad leva filets de anchovas na receita original).

Alici Rizzoli


Das pizzas falo depois.

terça-feira, 28 de abril de 2009

O Brasão de Belo Horizonte



Na última eleição para prefeito votei contra Márcio Lacerda no primeiro turno. Havia um sentimento na população de Belo Horizonte de que Aécio e Pimentel conversaram, escolheram um cara e tentavam nos empurrar goela a baixo.

Poucos dias antes da eleição, o candidato do PMDB cresceu e conseguiu levar a eleição para o segundo turno. Depois de muita briga feia, a campanha de Lacerda destruiu a imagem do oponente, tranformando-o em piada. Eu mesmo votei em Lacerda e recomendei o mesmo com as pessoas que conversava sobre política. O oponente era mesmo uma piada.

Esses dias o Lacerda me surpreendeu. Na Savassi tinha umas faixas com avisos de obras e ao lado do texto o brasão da Belo Horizonte; um dos três símbolos do município.

Achei aquilo interessante, lembrei das "comunis" na Itália. Lá, qualquer aviso do poder público vem com um brasão da "comuni" ou da região. Observei isso lá e, se não me engano, até comentei com a Paola.

Será que esse cara vai ter coragem de fazer isso? Pensei. Atitude corajosa, pois na nossa política marketeira, a marca do governo começa a ser trocada pela nova administração no primeiro dia de trabalho após a posse. Algo parecido com os cachorros que fazem xixi nos postes para demarcar o território.

Ao escolher o brasão como marca do seu governo, o prefeito agiu nos princípios da constituição, se não me engano Art.37, que fala dos princípios da impessoalidade, moralidade, legalidade, publicidade e eficiência. Coisa difícil de ver ultimamente na política.

Que imagem pode melhor ilustrar uma comunicação da prefeitura, do Estado ou da União que seus símbolos oficiais?

Nos, eleitores, temos que começar a cobrar isso dos nossos candidatos. Boa pergunta para os próximos candidatos a prefeito de Belo Horizonte nas próximas eleições: "candidato, se ganhar a eleição pretende manter o brasão da cidade como logo? Ou vai criar uma marca do seu governo?"

excelente escolha do prefeito Márcio Lacerda. Parabéns! (é difícil dizer isso a um político...)

segunda-feira, 13 de abril de 2009




As festinhas na casa de Tina e Bruno. sempre regadas a vinho e espumante (foto)

domingo, 12 de abril de 2009

Diário de Viagem

Coisa que gosto de observar nas viagens é a comida. Em João Pinheiro, mesmo, é engraçado como a mandioca, o milho e o açafrão são muito presentes. Mas enfim, a viagem não foi para Jomps.

Na viagem conheci um pouco da culinária portuguesa, espanhola e italiana. Claro que é quase impossível nesse mundo tão globalizado - Nestlé, Kibom, Ambev, Knorr,dentre várias, claro, são figuras repetidas, mas deu para comer muita coisa boa, principalmente na Itália (os almoços e jantares de Da. Lucia, mãe da Paula, volto depois, com detalhes... A comida de Portugal é boa, tem muito peixe, os bares e restaurantes são montados e mantidos com capricho. Comparando com os preço dos outros ingredientes, o bacalhau não é dos ingredientes mais baratos; como aqui. Comemos muito, o melhor fizemos na casa de Tina. Eu e Bruno fizemos um excelente bacalhau. (Afonso pode confirmar, rs). Na Espanha comemos coisas curiosas, acredito que bem locais.

Levantamos em Madrid e perguntamos o cara do pensão onde teria por ali um lugar para fazermos nosso "desayuno", como se fala... o cara indicou uma lugar. Fomos. No menu do dia para o "desayuno" tinha torta de cidra e churros. Começar o dia comendo uma torta doce de cidra não rola. Afonso encarou, depois de espremer a massa e tirar uma parte do doce. Fui de Churros, "nem doce, nem salgado", como disse o vendedor. Bem regional. Tanto que depois fomos entender que o cara da pensão tinha indicado outro lugar, um pouco mais na frente, que tinha coisas mais globalizadas, como misto-quente e Croissants...Mas valeu, diferente. Eles gostam de coisa doce logo de manhã...

continua...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Tenho corrido - na verdade corro e ando - 5 KM, na pampulha.

Um lugar muito aprazível, sem muitos carros, com muito verde, além da lagoa em si - tirando o mau cheiro das capivaras.

Chego lá, fumo um cigarro, alongo e começo o percurso.

Engraçado é cara das pessoas ao me verem fumando e alongando a panturrilha - o alongamento que mais preciso caprichar. Tem-se a impressão de que ao resolver praticar qualquer atividade física é preciso abandonar o cigarro. Porra!!! Não posso ser um desportista fumante???

Que mal faço em tomar uma água de côco e fumar um cigarro? Estou num lugar público, e nesses locais ainda se pode fumar.

Afinal de contas, comecei a correr por causa do cigarro mesmo. Queria testar o meu pulmão e também dar uma "secada"...

Mas enfim, o esporte mesmo - o corredor profissional, que quer competir - precisa de muita dedicação.
Meu recorde de pique, é 1 km, não que eu não corra mais do isso, mas estou falando de um único pique.

Interessante como o vida que levamos influência no esporte.

Esse pique, que não sei quando será repetido, aconteceu, digamos, na CNTP (quem lembra disso da química?). No caso, a minha CNTP foi composta por vários elementos e não só temperatura e pressão. Dormi muito na véspera, alimetei-me bem - na véspera e antes da corrida - e fumei pouco, principalmente na noite anterior.

Mas está bom. Qualquer hora consigo repetir o feito. É só repetir a CNTP.

O que importa é fazer alguma coisa...

E quanto aos que olham torto por eu fumar alongando, "fodas".

Qualquer hora, para chocar - e também manter o nível de nicotina - vou fumar um cigarro aos 2,5 Km, o meio da caminho.

p.s: conheço muito não-fumante que não consegue "andar e correr" 5 Km.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Exercício de foto

PARA OBSERVAR A PROFUNDIDADE DO FOCO, CLIQUE NA IMAGEM PARA ABRIR EM MAIOR TAMANHO.

Profundidade de foco

ISO 200
Luz: Sol
F: 29
t: 40

FOCO: telhado

Exercício de foto


Profundidade de foco

ISO 200
Luz: Sol
F: 4,8
t: 1250

FOCO: telhado

domingo, 18 de maio de 2008

Meu nome é Johnny

Na sexta-feira, foram julgados setes pessoas de classe média lá no Fórum. Eles foram pegos num ônibus que ia de BH para a Bahia, para uma festa chamada Universo Paralelo. Os caras estavam com doce, LSD, maconha, haxixe e pó.

A primeira coisa que causou estranhesa em todos foi o extrato social a qual os acusados pertenciam. Tudo classe média, média alta. Destoa da maioria das pessoas julgadas ali no segundo andar do Fórum, nas três varas de tóxico.

Outra coisa interessante é a briga no corredor para que a imprensa não fizesse imagens dos meninos. Com direito a tapa nas câmeras e empurrões. Engraçado, quando é pobre, fotografa-se à vontade...

Depois, como ficou até comprovado na sentença, muitos eram mesmo usuários. E todos, na hora H, do flagrante - que dizem ter sido denunciado - foram para a cadeia e ficaram. Estavam errados? Sim! Mas justifica manter os usuários no CERESP esse tempo todo?

Mesmo o que foi condenado por tráfico. Se estava levando esse tanto de coisa para vender, é por que nessas festas tem procura. E isso é fato; é só ir numa rave que vamos ver uma grande maioria tomando dosagens pequenas, outros mais exagerados.

As festas eletrônicas estão profundamente ligadas às drogas sintéticas, isso não novidade do Brasil; importamos, também, esse tipo de festa. Estamos defronte um dilema. Acredito que não só o Brasil, mas todo o mundo. O que fazer com esses usuários?

Complicado!

Mas interessante também é o rito dos crime de tóxico. Uma sentada. O juiz ouve os caras, as testemunhas, os advogados fazem as alegações, o MP fala e sai a sentença. Horas de trabalho. Todos sentados numa sala apertada, num clima de tensão de impressionar.

Assisti a uma cena à la "Meu nome não e Johnny". O juiz pediu ao rapaz para contar a história. "Estou no fundo poço", disse. Assumiu a droga, não entregou ninguem e disse que era, sim, para venda na tal festa. Choca, só estando no mesmo local, o cinema não passa tudo.


veja a notícia

quarta-feira, 19 de março de 2008

A morte do futurólogo

Para quem gosta de ficção científica, um dos melhores filme é 2001 - uma odisséia no espaço. Ontem, o cara que escreveu a obra, o livro, Arthur C. Clarke morreu. o anúncio da morte foi feito por um funcionário dele, que avisou também que Clarke não quer nenhum ritual religioso no seu funeral.

Outra obra dele é da série RAMA. Encontro com RAMA e mais outros títulos. Literatura boa e leve, para quem gosta da temática.

Arthur C. Clarke pode ser comparado a Júlio Verne. Em 1945, o cara já falava em satélite em órbita na terra. Além das outras coisas simples que aparecem em suas obras.

Em 2001 - uma odisséia no espaço, aparece muitas coisas que só hoje estão chegando ao nosso dia-a-dia. No filme, uma aeromoça serve um lanche em embalagens longa vida e a gravidade na nave é criada, artificialmente, a partir da rotação da nave em seu próprio eixo.

Para não falar do HAL-9000, que era uma inteligência artificial que fica doida e acaba matando parte da tripulação da nave. Computadores super-inteligentes, como HAL ainda não existem, mas estamos caminhando. Na década de 4o, ele disse que o homem ia à lua antes do ano 2000. Acertou.

Voltando ao cinema, 2001 é um filme para ser visto com calma, mais de uma vez... de preferência, arrume uma cópia... O mundo apresentado e os dilemas que homem vive com a descoberta apresentada no filme são filosóficos. O monolito - uma porta, uma passagem para uma nova etapa - representa muito na obra, é a chave de tudo e pode ajudar um pouco a compreensão do momento atual.

Aos que não gostam de ficção, assistam, mas esqueçam o preconceito e vejam o filme, acompanhem a trama, a história... verão que não é ruim... pelo contrário, é muito bom!

G1 > Pop & Arte - NOTÍCIAS - Morre o escritor de ficção científica Arthur C. Clarke